sábado, 29 de novembro de 2008

Cinema


É uma das minhas paixões.

Já tive alturas em que saía de uma sala e entrava na outra, a companhia não era importante, porque quando eu estou a ver um filme gosto de me abstrair.

Detesto ir ao cinema e ficar atrás.... terrível para quem quer apreciar a diferença entre ver um filme no cinema e em casa.
Fico passada com as conversas, os barulhos que se ouvem atrás e até no meio.
Por isso eu fico entre a 5ª e a 7ª fila.

Lembro-me da 1ª vez que fui ao cinema, fui ver a Branca de Neve e os 7 anões em Lisboa.
Outra sessão que me marcou, foi uma surpresa que o meu pai me fez, levando-me a ver o Jurassic Park (1) à sala 1 do São Jorge em Lisboa, magnífica sala, altamente inovadora para a altura.

A sala que me espantou recentemente, pela positiva claro, foi a Cinemax.
Muito idêntica à da foto, temos imenso espaço, estico as pernas e mesmo assim não toco na cabeçeira da cadeira da frente, sim porque esta sala nós ficamos com os pés na cabeça dos da frente.
Tem uma tela ENORME, um excelente som, óptima temperatura (não é aquele gelo das salas Lusomundo) e um sistema digital fantástico!
Entrei lá pela primeira vez quando fui ver pela 2ª vez o último filme dos "Ficheiros Secretos" (sim eu sou daquelas que é capaz de ir mais do que uma vez ver o mesmo filme ao cinema).

Ontem fomos os 4 ver o Madagáscar nessa sala, foi o primeiro filme em que o Afonso nem se mexeu da cadeira.
Por isso temos outro fã!

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Temperaturas cá por casa


Esta lareira já veio com a casa.
Serve para aquecer unica e exclusivamente a sala... ficamos todos com as bochechas rosadinha no Natal, saímos da sala petrificamos.
Gosto deste modelo com recuperador, dá a meu ver mais segurança.




Este aparelho a gás ajuda no aquecimento de toda a casa, move-se consideravelmente bem.
Foi a aquisição do ano passado (obrigada mãe).
Este com um calor mais forte, aquece bem e depressa.
Tem válvula de segurança.



Este aparelho mora na casa de banho - termoventilador. Fica tudo rápidamente quentinho para que as banhocas sejam mais prazeirosa. Uma engenhoca muito bem pensada, muito meu amigo.





Agora esta terá que ser a nossa nova aquisição.
Por isso senhor pai natal - eu e o pai cá de casa queremos um brinquedo destes, ok?
Obrigadinha :D


Se sou friorenta?
Sou, no Inverno.

Se sou encalorada?
Sou, no Verão.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Modernices


Quero digitalizar todas as folhas soltas que o Afonso tem orgulhosamente trazido da escolinha, mas não tenho conseguido ter tempo para andar no outro computador.

Num mês o miúdo que nunca tinha feito este tipo de trabalhos, consegue escrever o "a - e - i - o -u" e "1 -2 -3 -4 - 5 - 6 - 7 - 8 - 9 - 10".
Faz desenhos com nuvens azuis, sóis amarelos, flores com o pé verde e a flôr vermelha e amarela, faz pássaros, árvores, peixes, barcos e eu pasmada a ver e a orgulhar-me.
Pelas palavras desta nova ama ele não tarda sabe ler... ok... a ler? o meu bebé tem 4 anos certo? pois... parece-me que não tarda também este meu bebé está a ir para o 1º ano do ensino básico, "antiga" 1ª classe...

Não consigo deixar de me espantar ao ver a reacção do Afonso a esta mudança.
Ele que estranhava tudo, nesta ama ficou lindamente, já conta com quase 2 meses lá.
Adora o marido da ama, que lhe faz as vontadinhas todas: monta-lhe baloiços e leva-o a ver a cadelinha que ele adora.
Gosta da ama, mostra-me orgulhoso os trabalhos e aponta para aqueles que não estão tão perfeitos e diz "isto tá uma pôcaria!". Pede à ama trabalhos para trazer para casa e, mal chega a casa já sabe o que tem a fazer (nunca durante muito tempo), sempre muito responsável com o caderno dos trabalho que me obrigou a comprar.

O Rafael está bem na escola, sem Bons este ano, mas sem complicações algumas, precisa de aprender a estudar a escrever e tomar notas, ainda está muito naquela de estudar é só fazer trabalhos de casa.
Prometi-lhe uma boa festa de anos (à escolha dentro do orçamento) se ainda este período trouxer Bons nos testes.
Vamos ver se consegue fazer para merecer.
Estou apenas a cumprir o meu papel de educadora.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Apontamentos meus


Sinto-me bem nesta nova posição profissional e emocional.
Estou bem como estou, gosto muito do meu emprego, da responsabilidade, da movimentação, da confiança... gosto.
Esta fase de ser mãe de um rapaz com quase 10 anos e de um miudo de 4 anos, consegue-me preencher de tal forma que não tenho qualquer vontade ou necessidade de ter outro filho.

Já estive em uma ou duas situações onde não era suficientemente feliz com o meu trabalho, e quando a vontade de ter outro filho era quase uma necessidade física e emocional.
Ter 2 filhos prencheu-me bastante como mulher.

Tenho a meu lado um marido que me ama e que me faz sentir amada, que se esforça por melhorar, que é extremamente humano e verdadeiro, no qual tenho toda a confiança especialmente como amigo.

É preciso focar as pequenas coisas, detalhes quase minúsculos mas que preenchem o nosso dia-a-dia, para nos considerarmos felizes.
Suficientemente felizes para nos amarmos e deixarmos que nos amem, de coração aberto.

Sentir e ouvir são sentidos demasiado importantes para que deixemos de lhes dar ouvidos.
Se pensarmos bem, bem... a felicidade humana resume-se a sensações, merecedoras para qualquer pecador com a grande diferença na sua evolução interior, dependendo do seu grau de evolução é baseada a forma de se focar em si mesmo mais do que focar-se na vida alheia... é aqui que reside o segredo.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Ambição profissional


Se eu não tivesse filhos seria uma workaholic.
Não tenho dúvidas disso.

Por vezes no silêncio do fim do dia, quando estamos bastante acordados sentimos uma capacidade imensa de continuar.
Por mais frio que possa parecer, eu seria capaz de abdicar da lenga lenga do final do dia: jantar/ roupa/ mais roupa/ limpezas/ banhos rápidos, por umas horas extra no trabalho.
Tivesse eu alguém que me desse o apoio na casa e nos miudos.

Talvez se tudo isso se processasse assim eu conseguisse ter fins de semana em família descontraidamente, com mais tempo e cabeça para fazer pequenas coisas com os miudos, coisas essas que resumem a maternidade (deveres e direitos).

Provavelmente um dia.
Sou suficientemente ambiciosa na minha profissão para que um dia isso possa acontecer, não só para meu brio profissional como também para a minha qualidade de vida pessoal.


Em 2 anos consegui superar as minhas expectativas.
Dei um passo grande profissionalmente, aprendi muitas coisas, cresci na minha profissão e amadureci pessoalmente, mas principalmente acreditei em mim, na minha evolução.

Talvez para o ano quando completar 30 anos me sinta no meu auge, na minha melhor fase como pessoa. Acredito que sim.

Acredito que o acreditar é essencial.
Ter uma ambição saudável, saber ser paciente no local de trabalho, esperar pelo melhor momento para falarmos de algo que nos desagradou, são factores importante, nada de "pêlo nas ventas", nem de "sangue quente", para quê?
Como o outro diz - - - vale a pena pensar nisto

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Pequenos apartes

Nas nossas habituais "Conversas de carro":

Afonso: "mãe hoje a Ia tava sentada na cadeira e caiu assim (faz os gestos) e foi p'óspitál"
Eu: "foi filho? e ela magoou-se?"
Afonso: "sim, foi p'óspitál!"
Rafael: "ela magoou-se onde, Afonso?"
Afonso: "no CHÃO!! oh!"

ah ah ah ah ah ah ah
(eu e o Rafael fartámo-nos de rir)


Rafael: "não Afonso, ONDE é que ela se magoou (e apontava) no braço, na perna..."
Afonso: "na cabeça, oh!"

Mas esta conversa com aquele ar que só o Afonso consegue fazer... é demais!
É mesmo uma lufada de ar fresco ao fim de um dia de trabalho.

A lingua portuguesa é muuuito traiçoeira!