segunda-feira, 27 de abril de 2009

Uma causa - medula óssea

Eu sou dadora de medula óssea desde Sábado passado.

Há muito que queria atingir esta meta, já tive os papéis preenchidos, faltou-me sempre disponibilidade para ir a Lisboa.
Um email recebido no meio de tantos, heis que a forma com que tudo me pareceu bem estruturado me fez chegar até à Marta --> http://ajudaramarta.blogs.sapo.pt/

Cheguei e já passava da 970 dadora e apenas tinham passado 2 horas desde que o colégio abriu portas para receber os voluntários.
Tantos eram eles... que bom!

Excelente organização, tudo estava a funcionar lindamente, nenhum tempo de espera e a vontade de chegar a quem possa ser compatível com a pequena Marta ou com tantos outrs pequenos/ pequenas e crescidos e crescidas que esperam por um dador compatível.

Não dói retirar 2 frasquinhos de sangue, ainda para mais com a inovação da "borboleta" deixámos de ter a mão de uma enfermeira a abanar a agulha dentro do braço enquanto falava, e passámos a ter uma borboleta colada ao braço. Muito mais fácil, não faz tanta impressão.

Um pequeno aparte do qual não gostei, que foi o facto de estarem a cobrar á saída da colheita, os cafés da máquina, e as fatias de bolo a quem já tinha ido dar 2 ampolas de sangue e entrado assim na base de dados dos dadores de medula óssea. Não gostei dos 0,50€ de cada coisa que se consumia. Não gostei que apenas me tenham dito o preço do café após me terem servido. Não gostei porque já fui dar sangue e nunca me tinham pedido dinheiro pelo mini-lanche (café e uma fatia de bolo caseiro). Não gostei que não estivesse afixado o preço nem para o que servia, se apenas pelo custo do artigo se era a favor de alguma coisa).
Apenas esse "à parte", de resto estava tudo, como já referi, extremamente bem organizado, tomara muitas destas angariações trabalhar tão bem como esta da Marta corre(u).

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Fotografia de grupo


Demora sempre muito tempo a tirar.
Dantes demorava porque a máquina tinha que aquecer.
Agora demora porque o clic digital demora os segundos necessários para não apanhar um sorriso ou os 2 olhos abertos...
Para remediar a coisa, nada melhor do que duas a tirar ao mesmo tempo!
Mesmo que não dê para imprimir para a recordação, sempre dá para recortar e tirar uns sequência giras.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Remodelações



Com a ajuda dos rendimentos obtidos no http://daminhapratua.blogspot.com pudemos ganhar espaço no quarto dos miudos.
Estamos quase a conseguir chegar ao resultado pretendido.
Mais uma vez obrigada a todas as pessoas que contribuiram indirectamente para que os meus filhos possam se sentir melhor no seu próprio quarto!
Julgo ser importante mostrar onde foi o dinheiro aplicado, visto desde o início sempre ter afirmado que era este o propósito.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Empedernida em negação

(a foto típica: o grande "c'a ganda seca isto" e o pequeno "bora lá curtir")


Os meus filhos têm uma capacidade imensa de serem totalmente diferentes... especialmente no feitio.

O pequeno tem uma alegria de viver dentro dele, brinca com o ritmo da vida com um à vontade de fazer inveja a qualquer um e consegue possuir um carinho imenso no seu mini-coração... que me deixa derretida e incrédula por ter tanto e tão pouco de mim ao mesmo tempo.

O grande tem desce pequenino uma habilidade sarcástica para birras e amuanços, chora com 10 anos tal qual um recém nascido... porta-se lidamente com as outras pessoas, mas em casa tem a pretensão que já tem autoridade e que pode exigir sem dar nada em troca. Pode até ser a fase pré-adolescente, mas este meu filho sempre foi dado a esta birras. Ele consegue perceber o meu ponto de vista depois de eu calmamente lhe explicar o porquê de não lhe comprar isto ou aquilo, mas isso não faz desaparecer o amuanço, nem o ar de "desgraçadinho". Está a crescer em altura mas continua um menininho que também gosta de miminhos. Este meu filho sou eu cuspida e escarrada (como eu costumo dizer).

Conforme o corpo deles vai crescendo, deixando de me caber nos braços, no cólo, nas cavalitas, e vou começando a ter uma conversa mais crescida com eles.
A melancolia do crescimento faz-me esquecer do amor em miminhos que eles continuarão sempre a precisar.

Sempre fui muito fria nos meus gestos e palavras, quente no coração, mas sem capacidade física para o demonstrar.
Falta de mais toque físico, talvez.

Tenho dificuldade em abraçar, em beijar, em demonstrar afecto
Não tenho reacção emotiva ou de reconforto quando tenho a meu lado alguém adulto a chorar.

Tenho me educado e reeducado desde que alcançei a maternidade.
Batalho contra esta frieza.

Ter um filho extrovertido nas suas emoções fez-me ver a facilidade da "coisa".
O Afonso abraça forte quem gosta com o mesmo à vontade de quem estende a mão para cumprimentar.
As pessoas surpeendem-se com a reacção dele e isso faz-me pensar que, hoje em dia cada vez mais, nos esquecemos do lado humano de nós mesmos, da importância do carinho e de o demonstrar.
Ter tido a benção de ser mãe deste vulcãozinho de amor fez-me sim uma pessoa melhor.