quinta-feira, 30 de julho de 2009

P A R A B É N S ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !

e os meus anos já estão "casados"

... para mim!!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Os meus desenhos animados

(desligar a música do lado direito)

OS MEUS PREFERIDOS
Podíamos não ter o "Panda", mas tinhamos muito mais qualidade no que víamos na televisão.





























ainda tenho a K7

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Que horror...

A minha insónia de ontem tinha uma razão terrível para acontecer...
Porque o enorme sofrimento de uma prima estava a chegar até mim sem eu perceber... e a foto que eu escolhi para o post desta madrugada... sem palavras...


Quando julgamos que não nos acontece...

A filha da minha prima de apenas 6 aninhos de cabelo loiro e olho azul, esperta e teimosa, morreu ontem afogada na piscina de uns amigos...

Demasiado doloroso...

Ouvir a dor daquela mãe...

O saber que não há nada a fazer...

Que se perdeu... para sempre...

Vou lá ver se a minha frieza de ver as situações dolorosas consegue transmitir alguma tranquilidade para se tomar determinadas medidas, necessárias nestas alturas...
Mas é demasiado forte... vamos apenas chorar... há tempo para tudo, até para se chorar na morte de alguém...

Irmandade largada

Aquela casa acaba por fazer-me mal.
Ir lá lembra-me muita coisa... foram 3 anos muito intensos.
O meu irmão fez 13 anos. Está naturalmente enorme, crescido, cada vez com um ar diferente.
Deixou de ser o meu bebé.
Vivi a gravidez dele de uma forma muito presente.
Ele era aquilo que eu sempre tinha pedido aos meus pais, era agora apenas meu meio-irmão mas para mim isso não era nada importante.
No dia que eu fazia 17 anos entrava ele porta a dentro. Eu já o conhecia bem, já tinha estado com ele desde que entrámos no Hospital e ela ficou internada.
Era um bebé amoroso, tratei dele como um filho, embalei-o na sala para que ela pudesse descansar, e amáva-o imensamente. Tinha imenso orgulho de o mostrar às minhas amigas.
1 ano em pleno, de entrega total àquela criança, como se de um filho se tratasse.
Mas a minha vida sempre foi um turbilhão de acontecimentos.
Acabei por deixá-lo com pouco mais de 1 ano de idade... mantive na minha mente que "longe da vista, longe do coração"... mas custou muito.
Um ano depois fiquei grávida e acabou por ajudar à saudade.
Muitas vezes não lhe respondi quando ele me perguntava quando é que ía lá a casa...

13 anos depois sinto que perdi imensa coisa dele, perdi pequenas coisas como o cheiro, aquele amor que nos enche os olhos de lágrimas de emoção quando sopram as velas.
Vejo-o muito mais apegado à outra meia irmã e isso baralha-me o pensamento.
Nada de ingratidão... ainda bem que ela começou a ligar-lhe mais desde que eu saí de casa, como que a recuperar o lugar que eu tinha deixado na vida dele. Um dia ela disse-me que ela lhe falava de mim para que não se esquece-se de mim.
Eles têm uma ligação forte.
Eu tenho pena de os ter largado, a ela também, porque acabámos por viver momentos únicos de cumplicidade e amizade como se fossemos irmãs de verdade.
Mas seria tão complicado se assim não tivesse sido...

Quando o larguei ao ter saído daquela casa, não tinha intenção de o perder de vista... mas a situação complicou-se e entre os adultos e os seus julgamentos, foi aí que tomei a minha decisão de não deixar que o utilizassem como arma entre adultos.

Porque sinto falta de o ouvir chamar mana, da mesma forma que sinto saudades de chamar pai.
Porque não o trago mais para perto de mim, porque não quero me sentir na obrigação de deixar os meus filhos irem para casa dele sem mim.
Porque será sempre uma convivência minada de desconfiança... porque eu sei e porque proteger os meus filhos é maior do que proteger o meu pequeno irmão...
E é uma escolha pouco fácil de digerir.


Era tão fácil ter uma família banal como tantas outras, daquelas que discutem que berram uns com os outros e depois tudo acaba resolvido sem ressentimentos.
A mim calhou-me uma família escondida em segredos, que prima em esconder todos as emoções e nunca falam abertamente, sempre entre suposições e idealismos.
Cansa...
A 3 dias de completar 30 anos de vida, sinto-me presa a um passado demasiado penoso.
A família que me calhou será sempre a mesma, todos precisamos de um pai e de uma mãe, tenham eles os defeitos que tiverem.
Sinto-me presa a memórias felizes que me proporcionavam tranquilidade e felicidade, assim bem pequenas mas daquelas onde tinha um pai e uma mãe e uma casa.
Cansa fazer contas e divisões, quando se trata de pessoas únicas na nossa vida.
Crescemos a pensar que crescemos e construimos a nossa família e pronto. Não! a nossa família também é aquela que nos criou.
Somos uns seres que para além de não terem sido feitos para viverem isolados, conseguem-se multiplicar, assim como o amor se tem que multiplicar, as atenções também, o tempo também.
Depois vemos o tempo a ir-se, tudo a crescer e nós com a sensação de termos feito pouco.

Cheguei a uma etapa da vida que sinto que ainda tenho tanta coisa para fazer, tantas conversas difíceis que não vou querer ter, outras que talvez merecessem a pena ter e tantos perdões já dados a um tempo que me levou parte de mim e que não volta atrás, mas que será sempre uma pedra no meu sapato.

Queria apenas ter que tomar decisões que envolvessem a família que gerei, porque a outra tem tantos fantasmas, tantas falsas-verdades, que não sei se a morte não traria mais verdade ao de cimo, o fim de um capítulo que por mais que eu sentisse falta do seu abraço como antigamente, nunca seria nem o mesmo nem verdadeiro. Se tiver que ser, o meu perdão já está dado porque não o fazer não iria mudar rigorosamente nada, mas julgo que virem pedir a minha decisão demonstraria dignidade para com a minha pessoa. E aí tudo ganharia outro sentido e eu menos problemas.
Apenas não queria que jogassem comigo novamente e não suporto a ideia do meu irmão poder sofrer
com isso.


Apenas problemas meus, às 04h00...

sábado, 25 de julho de 2009

Coisas do filho-grande

Hoje pela 1ª vez ficou em casa sózinho, enquanto eu fui com o irmão ao cinema.
Parece tão estranho... mas eles crescem mesmo!
Ficou porque quis e porque não queria ir ao cinema, porque desde os "Transformers" na Cinemax o miudo ficou muito "incomodado" com o som, especialmente.

Lá fui eu com o "piqueno" que se comporta lindamente sempre que está sózinho.
Melhor ainda, a sala do cinema era só nossa, e era tão pequena comparada com a cinemax (sou fã desta sala e em vez de ir ver um filme qualquer, ligo e pergunto o que é que estreou na cinemax :D gosto mesmo daquilo, mas num horário pouco acessível dos adolescentes que credo! são cada vez mais parvinhos não sabem estar calados e vão sempre à matilha, não tenho mesmo pachorra), tivemos direito a um intervalo como eu chamo de personalizado, ou seja, saimos fomos aos xixi e voltámos, sentámo-nos e pronto, as luzes vão diminuindo e começa o filme.
Achei giro. Adoro salas de cinema vazias :D
Fomos ver o IGOR, mas não é grande coisa, até nos conseguimos rir de vez enquando, mas é pobrezinho* para se ver no cinema, é filme para se ver em DVD no nosso sofázinho.

Claro que quando lá cheguei, enviei sms ao Rafael, no intervalo voltei a enviar-lhe sms, ele também me enviou um, e voltei a enviar-lhe sms quando saímos.
Nesta coisa da separação física, as novas tecnologias ajudam MUITO!
O filme é pequeno e a distância que fica da nossa casa também não é muita (eu e os atalhos).

O meu adolescente, sim que ele no final da escola chegou à conclusão que aos 10 anos já está na adolescência, diz que um colega tinha visto no telejornal da RTP1 (é por essas e por outras que eu quase nunca vejo esse canal) a dizerem que a partir dos 10 anos já era adolescência.
Nestas férias tem ajudado imenso nas tarefas cá de casa.
Arranjei um ajudante a tirar-me a loiça da máquina e a arrumá-la (excepto os tachos e plásticos), está sempre disposto a levar o lixo para o contentor.
Ajuda-me a manter as coisas no sítio próprio e até a aspirar os quartos.
Claro que estamos na fase da mesada, hoje falámos e acertámos 20€ por mês.
Diz que quer guardar o dinheiro para comprar uma PSP, que seja então.
E diz uma frase que eu adoro "mãe queres que te ajude em mais alguma coisa?" - espectacular!!


* Por exemplo o "Harry Potter" que fui ver na semana passada, em comparação com o anterior, está também pobrezinho.
Tem do tipo 2 ou 3 cenas giras que assustam e fantasiam a ficção, de resto é a lamechice de adolescentes.
É giro, mas muito longe das sagas "Harry Potter" cheias de emoção e de realismo.
E acaba de uma maneira muito parva, do tipo vejam o episódio seguinte... lindo portanto.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Viagens, meios e sonhos

Viajar para o estrangeiro nunca foi o meu forte.
Às vezes penso nisso... em nunca ter o sonho de viajar e consumir horas de avião, ou beber outras culturas diferentes da minha. Nem penso sequer em provar outros sabores ou texturas... sou muito esquisitinha.

Já saí de Portugal, mas poucas vezes, e nunca para nenhum destino paradisíaco, ou com o intuíto de viagem de férias.
Já andei de avião, já viajei dia e meio dentro de um autocarro sem wc. Ficou a confirmação do bom que foi andar no primeiro transporte e no terrível que foi passar tantas horas dentro do segundo transporte.
Já andei de mota e de barco a remos, numa canoa e num smart.
Aprendi a conduzir num Jipe e já conduzi uma Autocaravana, uma carrinha comprida, um carro de 2 lugares, um BMW top de gama (vulgo "avião") e claro outros carros "normais".
O comboio é um meio de transporte excelente! adoro a sensação de liberdade, de descanso sentada no bar da carruagem, do conforto que se escolhe e do tempo para pensar pelo caminho.
Já gostei mais de conduzir por essas estradas a fora, do que hoje em dia, pode-se culpar a minha coluna e o que ela é capaz de me fazer sofrer.

Gosto das paisagens do nosso Portugal, dos lugares pouco turísticos e dos recantos paradisíacos que por cá anda, detesto locais minados de gente.
O dinheiro que não me sobra é o que me mantém mais tempo no mesmo distrito.

Mais do que sonhar com uma viagem a um local menos turístico do Brasil (é o único "sonho" turístico que gostava de visitar - coisa do tempo de miuda), anseio fazer pequenas grandes coisas, antes de morrer, tais como:

  • visitar a Ilha das Berlengas,
  • gostava de ir ver os golfinhos ao Estuário do Tejo,
  • ir a Castanheira de Pêra ver a praia artificial e acampar perto do rio,
  • queria levar o Afonso (1ª vez dele) ao Zoo de Lisboa e ao Oceanário,
  • queria levar os miudos à Kidzania, ao Sea World e ao Zoomarine,
  • queria conhecer o Gerês e as praias algarvias,
  • queria andar outra vez no ascensor da Nazaré e levar os miudos a experimentar,
  • queria sair à noite e ouvir música ao vivo tranquilamente, a sós com o meu marido (ou com os amigos mais próximos) poder beber um pisang com laranja sem preocupações e enfrentar a timidez e agarrar o microfone para um karaoke,
  • gostava de ir ver novamente o Carlos do Carmo a cantar ao vivo,
  • queria uma semana sózinha num SPA sem telemóveis e sem internet e outra semana só com o meu marido, para que pudessemos ter a nossa lua de mel nunca gozada,
  • gostava de experimentar jogar bowling,
  • queria experimentar fazer a depilação numa esteticista e uma limpeza de pele também,
  • gostava de fazer um cruzeiro com o meu marido pelo mediterrâneo,
  • gostava de ter aulas de canto e de poder frequentar um health club.

São apenas apontamentos que gostaria de poder experimentar.
O meu aniversário está para muito breve
Do You Know What I Mean, Mr. Euro Milhões?!

terça-feira, 21 de julho de 2009

Eu sou filha de um divórcio

Tive uma ocasião em que julguei estar a viver fora de mim, como se conseguisse ver-me a mim e às pessoas que me rodeavam... quando numa sala em penumbra dei com ela inaminada, baralhada e com uma vontade de terminar com uma vida que julgava só a atingir a ela. Lembro-me de ter sido eu a pressentir, de insistir que voltassemos a casa, de ser a 1ª a entrar em casa e de a chamar, e de ouvir um "deixa-me!!" de ouvir a embalagem a cair no chão, de alguém ter entrado, de outro alguém me ter levado para fora de casa, de a obrigarem a levantar-se, a andar, dela não querer, dela gritar que queria dormir, de eu me sentir perdida, assustada. De vê-la entrar no carro contrariada a gritar que queria morrer, de vê-la a abrir a porta do carro em andamento e cair... alguém se lembrou de me tirar dali.
A revolta do fim de um amor, levou-me parte da minha vida e deu-me outra sem medo mas com mais reponsabilidade.
Passei a dar-lhe mais importância a ela do que a mim. Protegê-la era o que me fazia viver. Tentei da melhor maneira possível protegê-la da minha verdade e deixei-a apenas sofrer o desgosto dela.
Aguentei todas as bofetadas psicológicas, muitas abafadas em sedativos outras inundadas de líquido.
Comi e calei.
Sonhava poder dar-lhe uma casa melhor, e nunca que ela olhasse para o que me estava a obrigar a viver.
Tive saudades de amigos que fui perdendo por nunca estar muitos anos numa mesma casa, senti-me isolada e carregada de solidão.
A violência das palavras era tão grande que aprendi a fazer daquele jogo a minha defesa e tudo o que eu sentia julgava eu que deveria ser o mais protegido possível, para que nunca ninguém soubesse que podia haver tamanho sofrimento enclausurado.
Tinha 11 anos e a obrigação de viver 3 vidas. A minha, a dela e a dele. Nenhuma delas me fazia feliz. Ele um dia perguntou-me o que eu achava daquela situação e eu defendi-a a ela e não a mim, foi a única vez que senti que alguém se tinha lembrado de mim.
A vida dela era minada de desamor, angustia, revolta, raiva, desgosto e desânimo.
A vida dele era minada de noitadas, amigas, objectivos egoístas, trabalho e paixões.
A minha vida era minada por todas essas coisas, que me obrigaram a viver com eles.
Eu sabia que não havia volta a dar, afinal era eu que via a cama dele cheia semana após semana, os abraços, as festinhas, os risos sexuais nas noitadas em que eu tinha que ir com ele.
O ele que ela conhecia não existia, o ele com quem ela viveu não era verdadeiro e ela não sabia, mas eu sabia. Nunca os quis juntos novamente e ela não entendia e eu não lhe dizia para que ela não sofresse ainda mais.
Cansei-me de acordar e não saber onde estava.
Chorei tanto sem ninguem ouvir e sem ninguém que quisesse ouvir.
Vi-a a magoar-se quando desesperava por um abraço, um carinho, como aquele com quem viveu a fazia sentir-se amada e acarinhada.
Chorei por vê-la a dar-se sem querer, por ver que eles não a viam como ela queria, e depois ela chorava, e eu ouvia-a sem ela saber.
Eu ouvi tanta coisa, eu percebi tanta coisa que nenhuma criança deveria sequer imaginar.
Quando fui chantageada por ele para ir viver com ele, percebi o que ele estava a fazer e ele fingiu que era apenas um conselho. Bati a porta do carro dele, entrei na casa dela e perdida naquilo que era meu, ou dela, ou dele, fechei-me uma vez mais na casa de banho e chorei ao ver que quem me devia proteger acima de tudo, sempre brincou comigo como bem quis e pouco se importou se eu era ou não era feliz.
Secamente disse-lhe a ela que ía para a casa dele, alegando 3 anos para ti 3 anos para ele.
Protegi-a de uma condenação que ele me vendeu como sendo possível, em troca de viver com ele, e comprometia-se a ajudar-me no meu objectivo lectivo - medicina.
Tudo se mostrou uma grande mentira, como grande parte dos meus primeiros anos de vida.
Desabafei numa composição sob o título "filha de um divórcio", antes de ir viver com ele. Tive a melhor nota e também a hipótese de poder desabafar com a professora. Assim o fiz numa tentativa desesperada de salvamento. Chorei no ombro dela e julguei-a minha salvadora... infelizmente ela nada fez e para nada serviu eu ter desabafado pequeno pedaços da minha dor. Nessa altura tive a confirmação que não deveria desabafar, que o meu sofrimento deveria ser mantido em segredo, porque era muito grave e sem salvação.

Vivi durante anos o sonho de um dia alguém me chamar e dizer que aqueles não eram os meus pais, que aquela não era a minha vida.
Queria tanto me sentir querida, acarinhada e protegida.
Finalmente aos 18 anos conheci o meu marido que me mostrou que era possível, que afinal nada estava mal comigo, apenas o sofrimento dos meus pais me tinha atingido ficando eu no meu da vida deles.
Ao criar a minha vida pude apreciar de fora parte do meu sofrimento, de toda a minha infância e adolescência e captar a forma extraordinariamente madura e responsável como sempre, não só defendi a minha mãe, como me consegui manter em cima do bote em vez de me alagar em vícios para compensar a amargura em que vivia suterrada.


A todos aqueles que acabaram de ler este texto, por favor olhem as crianças filhas de um divórcio como sendo o ponto fundamental e mais precioso de todo o processo. Não como falam os livros, mas sim com a consciência física, com que se deve tocar nestas crianças, com que se deve falar com estas crianças. É importante parar para pensar que quem deve ser julgado e punido são apenas os 2 protagonistas de uma relação que acabou.
As crianças que devem ser geradas através de uma amor entre 2 seres, nunca devem ser usadas como arma para ferir o outro.
PAREM!
Nenhuma criança, nenhum filho deve viver o divórcio dos pais!
Eles não se divorciaram de nenhum dos pais!
O erro é VOSSO!
Assumam-no com dignidade!
Respeitem o ser que veio ao mundo sem pedir para viver em 2 casas.
Digam-lhe o quanto o amam! Digam-lhe a verdade, guardem o rancor para quando a crianças estiverem longe.
Não se agridam com a criança a ouvir. Uma coisa é discutir outra é se insultarem ou falarem mal um do outro na ausência do agredido.
Pensem muito bem antes de optarem pela guarda conjunta. É terrível acordar e ficar uns segundos demasiados longos e angustiantes a tentar descobrir de quem é aquela casa.
Partilhem a vida dos vossos filhos, não os queiram só para o retirarem ao pai ou à mãe!
Ponham-se no lugar das crianças antes de qualquer decisão!
Mais importante do que decidir com quem é que fica o abajour comprado em Peniche, é saber balancear a vida de um ser que se vê obrigado a dividir-se.
Pensem nisso!

Eu sobrevivi a muito sofrimento (infelizmente a muito mais do que aqui descrevi) e percebo hoje que foi para passar a palavra o motivo que não me fez perder-me pelo caminho, afinal tive todas as portas abertas, mas mesmo assim mantive-me sempre no meu caminho, e acreditem que os pedragulhos eram demasiado afiados para eu os pisar.



É a primeira vez que falo nisto...
chorei baba e ranho ao reviver aqueles momentos,
mas lavei a minha alma ao saber que alguém pode
aprender um pouco mais sabendo como se pode sentir
um filho de um divórcio.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Desânimo profissional

Caminhando a passos largos para as três décadas desta vida, revejo-me numa
busca... numa busca pela tranquilidade, pela segurança e pela estabilidade.
.
Sinto-me francamente matura, conhecedora da minha capacidade telepática e sensorial e aceito-me assim. Encontrei-me como pessoa, mas perdi-me como humana.
.
É francamente difícil viver num mundo, onde todos os dias se vão perdendo as boas vontades interiores em prol, do embelezamento exterior.
Canso-me desta precaridade mundana, irrita-me o tom exagerado dado a certas situações...
Anseio conseguir entrar plenamente no barco desta obrigação materialista, para o nosso bem financeiro.
Quando, finalmente, me revejo em peças deste puzzle, sou bombardeada com rasteiras... mas volto a levantar-me com uma capacidade interior ainda maior do que antes, o que me surpreende e me desanima ao mesmo tempo, pois vi que me dei sem ver, a um "quem" que nunca deve ter sentido a dor de ter que contar moedas para encher a barriga dos filhos...




... e malditos torcicolos que não me largam e que me obrigam a andar "encolarada"